Você se lembra da época em que tínhamos de pensar muito bem no que fotografar nas viagens de férias porque tínhamos no máximo trinta e seis chances de acertar e não podíamos apagar o que já havia sido feito? Saudosa época dos filmes fotográficos! E não dá para pensar em filmes fotográficos sem pensar em Kodak.
Fundada em 1889, a empresa chegou aos anos 80 com 90% das vendas de filmes e 85% das vendas de câmeras fotográficas. Era referência, uma gigante no setor. Mas foi a incapacidade de enxergar além do óbvio e abraçar a inovação que empurrou a companhia de George Eastman do abismo.
Em 1975, um engenheiro da empresa criou a primeira câmera digital, de 0.1 megapixel. 11 anos depois, a tecnologia se expandiu para 1 megapixel e, em 1991, criaram a primeira câmera digital com um visor que permitia que o usuário visse o que estava fotografando.
No entanto, a companhia engavetou esses projetos e não colocou essas inovações no mercado. Temiam que as câmeras digitais tomassem o espaço dos filmes e das câmeras analógicas. Já se pode imaginar o que aconteceu a seguir: outras empresas de fotografia investiram na tecnologia e começaram a vender câmeras digitais.
No início dos anos 2000 as pessoas começaram a conhecer a tecnologia das câmeras digitais, que estavam se popularizando e tornando-se mais acessíveis. As vendas da Kodak começaram a diminuir em virtude disso, mas a empresa continuou acreditando que aquela era uma situação reversível.
Não era. As câmeras digitais vieram para ficar. Embora a Kodak tenha investido na tecnologia digital e em diversos outros produtos para tentar alcançar a inovação, a companhia não conseguiu ir muito longe e, em 2012, foi à falência. Toda a história de sucesso da empresa e os méritos que tiveram na primeira metade do século XX foram por água abaixo simplesmente porque não acreditaram no novo.
Este artigo não é sobre a Kodak. É sobre a sua empresa.
Estamos na segunda década do século XXI. O mundo inteiro está conectado e não há mais tempo a perder. Sua empresa não pode mais ficar somente no papel e no boca-a-boca; ela precisa ir para as telas dos computadores, dos smartphones. Precisa existir nas rede sociais e ser vista por lá. Ninguém quer mais do mesmo: as pessoas se interessam pelo novo, pelo que salta aos olhos, pelo colorido em meio ao preto e branco, pelo simples em meio a um mundo complexo. É mais do que necessário inovar.
Permanecer na inércia fará com que todos os seus esforços tenham sido em vão. Engavetar projetos inovadores colocará uma pedra em seu caminho. É preciso ousar. Claro, tudo isso com cautela, avaliando seu espaço, seu público, pisando com firmeza no terreno que você quer alcançar. Mas busque o novo. Abra a mente. Saia da sua zona de conforto e surpreenda.
Se você quer criar um projeto inovador para sua empresa e não sabe por onde começar, fale conosco!
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