Todo mundo já sabe que cada cor faz com que nos atentemos a coisas diferentes no nosso dia-a-dia. No trânsito, o amarelo nos chama a atenção para dizer que logo o vermelho vai acender e teremos de parar. Depois, o verde indicará que devemos seguir. Nós sabemos as cores que as marcas mais famosas utilizam para representar aquilo que estão vendendo e não conseguimos desassociar certas empresas de suas cores.
Mas você sabia que as cores não significam a mesma coisa em todo o mundo? Sim, cada país as utiliza de maneira diferente; para cada cultura, as cores querem dizer coisas distintas.
Por exemplo, o laranja que, para nós, do Ocidente, representa a colheita, o calor, prosperidade, para a cultura do Oriente Médio denota luto e perda. Nesta cultura, o marrom mostra conforto, representa a terra e significa harmonia. Já na Índia, se alguém veste marrom, quer dizer que está de luto.
Em quase todo o mundo, o preto representa a escuridão, morte, negatividade, ou mesmo mistério, sabemos disso. Parece estranho, mas no Oriente ele significa justamente o contrário: saúde, estabilidade e prosperidade.
O vermelho, para nós indica atenção, perigo e é muito utilizado para representar o amor. Já o Oriente Médio vê a cor como uma representação do mal, enquanto a Índia enxerga a beleza, a saúde e o poder e, para o Oriente, boa sorte, prosperidade e vitalidade.
Já vimos que a forma como representamos certas coisas, na nossa sociedade ocidental, não faria sentido se o fizéssemos em outra parte do mundo. Mas não para por aí: as cores têm significados distintos também para as diferentes religiões.
O amarelo, para judeus e cristãos, pode remeter à doença e à corrupção, enquanto no Budismo é a representação da libertação das preocupações mundanas, da natureza e da prosperidade.
Para o Judaísmo, o vermelho pode significar tanto a tentação e o pecado – assim como para os cristãos – quanto alegria e felicidade. No entanto, para as duas religiões, que têm vários princípios fundamentados no mesmo livro, a cor também remete ao sangue e o sacrifício. No Budismo, o vermelho é usado para representar sabedoria, sorte, dignidade e virtude, e no Islã, embora não tenha um significado exato, a cor é utilizada em várias de suas bandeiras.
Outra diferença entre cristãos, judeus e budistas está no uso do arco-íris: os primeiros acreditam que este representa a aliança que Deus fez com seu povo após o dilúvio e, para o Budismo é o Dharma, ou seja, a Lei Natural da vida ou o “Caminho para a Verdade Superior”.
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