Contra o fake news: três agências que você precisa conhecer

blocos de madeira formando as palavras fake e fact

Na última semana, milhões de notícias que repercutem a morte da vereadora Marielle Franco, do Rio de Janeiro, estão circulando pela Internet e pelos noticiários tradicionais. As redes sociais estão inundadas de textos opinativos de seus usuários sobre o assunto. E, assim como em todo caso polêmico que ganha destaque na mídia, o que está acontecendo é uma explosão de boatos ou, como gostamos de chamar hoje em dia, as fake news.

Neste momento, é necessário que cada usuário da grande rede esteja atento às fontes das notícias que saltam aos seus olhos nas mais breves visitas ao Facebook e ao Twitter. Fotografias que retratam pessoas aleatórias estão sendo compartilhadas com textos contendo acusações perigosas e comprovadamente falsas à parlamentar.

Para auxiliar e proteger os usuários contra a desinformação e o perigo de compartilhar inverdades – não somente neste caso específico, é claro, mas em qualquer outro momento em que a verdade esteja sendo posta em xeque –, vários perfis de pessoas comuns estão se dispondo a dar dicas de como verificar de maneira breve se uma informação é verdadeira ou falsa.

Além disso, agências especializadas em jornalismo investigativo estão em extrema atividade no trabalho de desmentir as notícias falsas que têm se espalhado pela rede nos últimos dias. Abaixo listamos estes sites, também com o propósito de deixar você, leitor, saber para onde correr quando estiver diante de uma informação duvidosa:

1. Agência Lupa

Criada pela Revista Piauí em parceria com a Diretoria de Análise de Políticas Públicas da FGV e com a Rede Um Brasil, a Lupa é a primeira agência especializada em fact-checking do Brasil. Atua desde 2015 com o noticiário nacional e internacional em diversos formatos, como texto, vídeo e áudio.

A agência classifica as informações com oito etiquetas: verdadeiro; verdadeiro, mas…; ainda é cedo para dizer; exagerado; contraditório; insustentável; falso e de olho.

Eles ainda abrem espaço para o internauta enviar sugestões de checagem para alguma notícia duvidosa e realizam periodicamente cursos de checagem de fatos por todo o país.

2. Aos Fatos

Membros da Rede Internacional de Investigadores, os criadores do Aos Fatos têm compromisso com a verdade e investigam com seriedade os assuntos mais comentados na Internet. Fizeram profunda cobertura do caso de Marielle e continuam investigando as informações que surgem sobre a vida da vereadora.

Além disso, em janeiro deste ano, em parceria com o Facebook, o Aos Fatos criou o projeto Fátima, um bot no Messenger que auxilia os usuários a trafegar entre as informações na internet.

Como a Lupa, também classificam as notícias: são categorizadas como verdadeiras, imprecisas, exageradas, contraditórias, insustentáveis e falsas.

3. Boatos.org

Criado e mantido por diversas vozes vindas de grandes empresas jornalísticas, como Edgard Matsuki, que já trabalhou no UOL e na EBC, e Carol Lira, também fruto da EBC, o site tem o propósito de investigar qualquer tipo de notícia que circule na rede e que tenha aparência e procedência duvidosa.

Como já dissemos em outras ocasiões aqui no blog, com a proximidade das eleições em um cenário político tão conturbado no Brasil, sobretudo, agora, com a efervescência dos acontecimentos e este bombardeio de informações que vemos diariamente na mídia, a tendência é que, infelizmente, pessoas, partidos e organizações com interesses específicos e de má-fé se aproveitem da facilidade de disseminação de notícias para produzir conteúdos falsos.

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