Design Thinking não precisa ser complicado. Conheça os três pilares essenciais.
O design thinking. Todo mundo fala, todo mundo almeja e todo mundo entende a importância e o impacto que ele tem. Mas aí surge a dúvida: será que todo mundo sabe quais são os três princípios básicos desta metodologia?
Hoje vamos trazer um guia definitivo sobre esse assunto, proporcionando dicas e conhecimentos que nossa equipe de criativos adquiriu ao longo de muitos anos de experiência com o Design Thinking. Então aproveite, porque nossos valiosos segredos estão prestes a serem revelados!
Se você ainda não conhece o significado de Design Thinking, continue aqui porque vamos ensiná-lo de forma prática e simples. E se você já conhece, recomendamos que antes de seguir com a leitura, você faça uma breve recapitulação com a gente. Vamos lá?
Anteriormente, nós definimos o Design Thinking como uma metodologia. E ele realmente é. Mas vai um pouco além disso, pois ele pode ser resumido também como uma forma de pensamento. Isso mesmo. Esse sistema utiliza o que existe de melhor na forma de atuação do design e transfere essa filosofia para a rotina dos mais variados segmentos.
Ele é perfeito para aqueles momentos em que você não aguenta mais ficar encarando sua lista comprida de problemas. Afinal, ele utiliza a imaginação, a criatividade e a inovação para desenvolver soluções fáceis de atingir, funcionais e visualmente agradáveis.
Falando em visual, o aspecto de design é obviamente uma parte importante do Design Thinking. A recomendação é que todos os pontos que precisam ser considerados sejam expostos de forma confortável, mas que consiga separar categorias de prioridade, urgência e dificuldade, por exemplo.
Agora que você já aprendeu ou relembrou o que o Design Thinking representa, é hora de conhecer o segredo que faz com que essa prática seja ainda mais funcional no seu dia a dia. Os princípios do design thinking foram desenvolvidos para que você consiga manter os olhos abertos para o que realmente importa.
Com a correria dos tempos de hoje, é comum que empreendedores acabem se perdendo e deixando projetos no fundo da gaveta ou se perdendo nos valores básicos. Os princípios que falaremos a seguir são exatamente para isso: garantir que nos momentos de dúvida, você saiba exatamente como se orientar e continuar focado.
Ser empático não é uma novidade para ninguém. Quanto mais observamos os tempos conectados e desafiadores em que vivemos, notamos que o poder de se colocar no lugar do outro é um verdadeiro dom.
E a parte mais interessante é o fato de que esse princípio se aplica também às nossas funções e responsabilidades no trabalho. A verdade é que você pode ter quantas análises quiser, definir suas personas, criar estratégias e nada disso terá um bom desempenho se você não fizer o básico: se colocar no lugar do seu público.
A empatia no Design Thinking deve ser feita de duas maneiras e sob duas diferentes perspectivas:
a) Mentalmente
Procure fazer um exercício mental de como é a jornada do seu consumidor. Como ele chegou até ali? O que ele quer? Como ele vai sentir que conseguiu o que queria? Mas vai muito além do objetivo: pergunte-se também quem ele é, do que ele gosta, como se comporta. Seu público-alvo não é feito de números e dados: é feito de pessoas. Então, use isso a seu favor!
b) De forma experimental
Pensar é bom, mas viver é tão importante quanto. Se você tem um negócio próprio ou até mesmo atua para alguém como colaborador, é indispensável que você viva a experiência do produto ou serviço que você vende. Por exemplo: se você vende viagens de ônibus, sentar-se por algumas horas com outros passageiros para presenciar o que você oferece vai mudar totalmente sua forma de trabalhar.
Então, é simples assim: sem empatia, você não consegue se colocar no lugar do outro. E sem isso, você não consegue oferecer soluções genuínas e que, de fato, estejam entregando algo aos seus clientes ou colaboradores.
Você provavelmente já ouviu aquela citação que diz que se você quer ir rápido, vá sozinho. Mas se você quer ir longe, vá acompanhado. E ela se aplica perfeitamente ao modo como o Design Thinking se apresenta.
Todos os empreendedores de sucesso têm algo em comum: eles utilizam o que existe de melhor nas mais diversas áreas para proporcionar uma forma mais completa de lidar com os desafios. Nesse tipo de metodologia, não adianta entender que você deve se limitar ao seu trabalho. É importante estar aberto para receber opiniões e considerações de outros segmentos.
Por exemplo, se você atua na parte de gestão, precisa entender perfeitamente como seu setor financeiro funciona e como eles estão se posicionando. Mas também é ficar de olho na comunicação, nos recursos humanos, no desenvolvimento de projetos…
É claro que ninguém entende de tudo o tempo todo, e é por isso que é crucial criar uma relação de confiança entre seu time para que vocês possam tomar decisões juntos.
Imagine que você pensou em um novo produto. Ele é lindo: completamente inovador, moderno, repleto de funcionalidades e que vai colocar sua marca em um novo patamar. Aí, você investe seu tempo, seu orçamento e sua dedicação para colocá-lo nas vitrines.
Os primeiros modelos começam a ser vendidos e de repente… O produto simplesmente não resolve o problema do seu cliente.
Em tempos em que os testes são fáceis e práticos de fazer, não dá mais para desperdiçar oportunidades com projetos que não estão em sua melhor versão. A experimentação, terceiro princípio do Design Thinking, surge justamente com essa proposta.
Ela consiste em criar protótipos, miniaturas ou até mesmo versões micro de um produto ou serviço que você queira oferecer. Se a sua realidade não permite grandes experimentações, tente ser criativo.
Se você vai vender um novo prato em um restaurante, por exemplo, convide alguns amigos para experimentá-lo. Perceba quais são as dificuldades que surgem na hora da preparação, bem como no momento de servir e claro, no feedback dos clientes.
A experimentação é um detalhe crucial para o seu sucesso. Portanto, mesmo que seu projeto esteja com um prazo apertado, não pule essa fase. Do contrário, você pode acabar perdendo uma grande chance.
Agora que você já conhece esses princípios, é hora de saber como aplicá-los. A verdade é que esse é um trabalho contínuo, e é necessário se disponibilizar a revisar seus conceitos para criar um novo estilo de trabalho.
Se você trabalha com muitas pessoas, evite introduzir o Design Thinking sem antes explicá-lo com clareza. É importante que todos entendam a importância desse movimento e quais são as técnicas ideais. Do contrário, essa metodologia não se fixará na sua cultura e acabará sendo mais um daqueles projetos engavetados.
Então, mantenha o foco e o engajamento, ok? E lembre-se de que você não está sozinho. Aqui no Grano Studio, contamos com anos de experiência no uso de Design Thinking e já utilizamos esse sistema incontáveis vezes para proporcionar uma melhor experiência aos nossos clientes e parceiros.
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